Aqui deixo depoimento, quiçá um comentário
Em forma de agradecimento por ora declaro...


Amigos que aqui se encontram nesta extensão de Um Sábado Sem Fim
Durante a semana a saudade de vocês é tanta que a ansiedade não cabe em mim
Em boa hora chegou esse Blog para quem saiba enfim Estejamos juntos não só aos sábados, mas em todos os dias, sejam bons ou ruins
Na verdade vos digo o quão prazeroso é para mim
Ter vocês como amigos que espero seja para sempre assim...


terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Passa a bola

Tudo passa, passa o dia, o ano, a hora.
Passa a vida, passa o tempo, a bola.
Pelo ar ela flutua, pelo chão ela rola
Mas fica na vida da gente, nunca vai embora.

Alguns a aconchegam no peito
Outros nem tanto
Falta ginga, falta jeito.
Mas ela não cobra talento

Foi-se mais um ano, e agora?
Nós ficamos, é o que importa.
Ficam as conquistas recentes, as de outrora.
O que não nos serve, joguemos fora.

Tira para a lateral, joga pro canto.
Dá uma bica, mas nem tanto.
Chega firme na dividida que ninguém é santo
Faz uma outra jogada limpa, e pronto.

Bola para frente (de novo a bola)
Uma menina que se faz senhora
Amor primeiro de muitos pelo mundo afora
Com ela uma criança sorri. Sem ela, chora.

Vai-se mais um ano e, no entanto.
A perspectiva é de encanto
Para o próximo ano chegando
Meus amigos o que espero, é nosso encontro.

Que seja assim, para você, para nossas famílias, para mim.
Com a felicidade do nosso Sábado sem fim...


Que o ano que se inicia mantenha em nós os mesmos desejos de paz, amor e amizade!


Sérgio.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Fim de semana no sítio do tucano

Poderia começar esta narração já pelo encontro de manhã, onde desde o início as coisas começaram a acontecer para mim. No entanto, muitos já se encontravam no local do evento dando continuidade aos preparativos que se iniciaram dias antes a fim de nos receber. Como diria o rei Roberto Carlos: “São tantas emoções...” que relatarei mais adiante.

Vale ressaltar que o nome dado ao nosso sábado mais uma vez veio a calhar oportunamente, pois foi intenso, alegre, feliz, sem fim realmente, proporcionado pelos amigos e amigas que estiveram no sítio para nossa confraternização que se deu, senão como o esperado, muito além das expectativas.
Se houve excessos, foram de felicidade, amizade e carinho, além de muito samba, de outrora e mais recentes.
Acredito que todos tenham se divertido conforme, no mínimo, o esperado. Não sei se alguém mais do que outro.
Estar ao lado de pessoas queridas como as que lá compareceram não tem preço, como não teria também preço a presença daqueles que não puderam, por um motivo ou outro, estar conosco a compartilhar tão saudável final de semana, estes os quais já se considerem devedores de vossas presenças na mais próxima oportunidade, que com certeza virá e virão.
Caberia aqui agradecimentos à todos, sobretudo aos que mais fizeram para proporcionar nossa acolhida e conforto. Aqueles que antecipadamente se desdobraram para que fosse possível tudo ter transcorrido dentro dos conformes, sem nada faltar, todos sabem de quem se trata, mas para não passar batido sintetizo principalmente à família Penna, e aos demais que se empenharam sem medir esforços nos preparativos.
Tenho certeza que todos ficaram satisfeitos e que não vêem a hora de estarmos novamente juntos, em nossa família, já consagrada, em mais um inesquecível Sábado sem fim...

Sérgio


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Geraldo, o brincalhão...

Há coisas que acontecem no futebol que se contar ninguém acredita.
Tal como um pescador contando suas proezas, podemos passar por pesca(joga)dor, se me permitem a junção das palavras para enfatizar a analogia, de tão mirabolante o acontecido. Mas essa não dá para deixar passar em branco.
Eis que o Geraldo, diga-se de passagem, um fiel gozador, vale aqui o trocadilho, rouba a bola no meio da quadra e avança em direção ao gol, quando eu dou um carrinho e tiro a redondinha de seu domínio, quando ele se joga ao gramado fazendo aquela cena querendo parecer que tivesse sido vítima de uma fratura exposta, sem exageros. Com isso todos pararam enquanto que eu com o domínio da bola e ciente de que nem o havia tocado dei continuidade a jogada que se tornou hilária já que meus adversários permaneciam estáticos reclamando a falta que não aconteceu. O Miro deve estar rindo dessa cena até agora. De qualquer forma para efetivar a jogada fui até o gol, o Marcão inerte, o que facilitou demais meu intento, empurrei a bola pro fundo das redes, gol.
Volto para minha posição e o Geraldo ainda caído, chegando a gemer de “dor”, com as mãos no calcanhar, rolando de um lado para o outro, deixando a todos preocupados, menos a um, eu, que cônscio da minha lisura na jogada, sabia que se tratava de encenação. Mesmo assim ao me aproximar dele, do senhor cara de pau, ofereci minhas mãos para que se levantasse, imagine a cena, me defendi dizendo que não tinha sido falta, quando ele, o artista, deu uma pausa às suas “dores”, olhou para minhas chuteiras com a cara mais deslavada que já vi e me veio com essa:-“Amarra o cadarço senão você pode cair”. Voltando para os seus gemidos descarados.
Esse é o Geraldo...


Sérgio.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Saudade dos antigos festivais

Dias atrás, em certo domingo de sol, estive no campo do Campanário, em Diadema, onde moro e num passado nem tão distante defendia as cores do meu querido Benfica, time de várzea que lá pelas décadas de 1980 e 1990 era um dos times, senão o melhor, um dos melhores da região quiçá da várzea paulistana.
Lá encontrei o Petrucio, que foi e ainda é técnico deste time saudoso de grandes glórias pelos campos “varzeanos” de outrora.
Os tempos são outros, pois acontecia ali, naquele domingo, um jogo sem muitas emoções, como um bate bola qualquer, um “rachinha” ou um “contra”, rua contra rua, vila contra vila. Mas se tratava de uma disputa de festival onde a equipe vencedora ergueria o troféu em disputa, mas nem isso parecia estar em jogo tal era a “sonolência” em campo, além da ausência de pessoas a apreciar o “espetáculo”. Dava-se para contar nos dedos das mãos o contingente à beira do alambrado (Pois é, hoje tem até alambrado e a noite iluminada por refletores).
Ah, sou saudoso sim, e quem não é? Em outros domingos era difícil até de se conseguir um espaço entre as pessoas para ver um jogo num festival. Com chuva, frio ou sol. Embora forem outros tempos o futebol ainda é nossa paixão, independente de qualquer diferença, seja ela social, de gênero, ou de idade.
Ocorre que quando um evento desta magnitude acontecia, pois era mesmo um grande evento o festival de futebol aos domingos, o torcedor se fazia presente, mesmo sem ter um time de preferência na disputa, ele com o passar do jogo se simpatizava com um e deixava expresso em seus comentários, em sua emoção, seus gritos, chingamentos ao juiz ou a algum “atleta”
Geralmente um festival começava pela manhã e o time que era mandante da festa jogava os últimos jogos com um time convidado, que na maioria das vezes era tão bom quanto o time anfitrião. A essa partida de encerramento se dava o nome de “festeiro”, ou seja, eram festeiros os times que disputariam o último e melhor troféu do dia.
Eram torcedores chegando à pé, quando vindo de outros lugares, vinham de Kombi, na carroceria de caminhões, de ônibus e até na caçamba basculante a fim de prestigiar seu time da vila ou de sua simpatia, ou torcer contra caso o time local não fosse de sua simpatia. O que não diferia era a alegria e o calor da torcida, animada pelos batuques dos “surdos”, repiques, pandeiros, reco-reco e agogôs cantando as canções da época ou mais antigas, cujo a “saideira” preferida era Trem das onze, de Adoniran Barbosa: “Não posso ficar nem mais um minuto com você...”

Eu fiquei, na minha lembrança, em minha saudade...

domingo, 17 de fevereiro de 2013


Sábado, 09 de fevereiro de 2013
Pela manhã o tradicional futebol com todas as nuances de praxe, três times, 10 minutos ou dois gols cada jogo. Meu time fica de próximo, azar? O jogo segue e empate com definição no “Joquempo”.
É nossa vez e novo empate, agora permanece o time que levou a vantagem no primeiro jogo, independente do método, segue a regra que pareceu depois não ser tão clara, afinal não temos um Arnaldo para oficializá-la, pois após o decorrer de todas as partidas, tendo meu time como vencedor de maior número de partidas a discussão, tendo como veemente crítico o Jorge, estendeu-se das mesas do Metroball por tarde afora.
Saí sem saber o resultado da discórdia, visto que o Jorge se mantinha ferrenho às suas convicções, que “puxavam a sardinha” à seu favor, é claro.
Mas a extensão de nossas peladas sempre foi e continuará sendo assim, ainda bem.
Fui para casa me refazer do cansaço, pois o sábado vislumbrava ser mesmo sem fim, e foi.
Já disse aqui que, futebol e samba andam juntos e eis que é carnaval e meu sábado continuaria na “avenida”. Seria perfeito caso tivesse chegado antes e visto o desfile da minha querida Nenê de Vila Matilde desfilar. Na verdade ainda consegui vê-la na dispersão, deixando um gosto de quero mais, mas valeu pelo desfile das demais e como diria Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”.



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013


Dos amigos do Sábado sem fim para o amigo Tadeu.

Parte da vida

Parte da vida é nascer
É depender, a princípio.
É aprender as primeiras palavras, os primeiros passos.
Parte da vida é crescer, conhecer.
É ter; pessoas, coisas, sentimentos.
Parte da vida é fazer, criar.
É construir, participar.
Parte da vida é ser, essencialmente ser.
Parte do princípio da vida, viver.
Parte da vida é partir.
É deixar lembranças, saudades...

Sérgio
02/02/2013