Aqui deixo depoimento, quiçá um comentário
Em forma de agradecimento por ora declaro...


Amigos que aqui se encontram nesta extensão de Um Sábado Sem Fim
Durante a semana a saudade de vocês é tanta que a ansiedade não cabe em mim
Em boa hora chegou esse Blog para quem saiba enfim Estejamos juntos não só aos sábados, mas em todos os dias, sejam bons ou ruins
Na verdade vos digo o quão prazeroso é para mim
Ter vocês como amigos que espero seja para sempre assim...


sábado, 24 de dezembro de 2011

Você propiciou tudo isso...


Ainda bem que a primeira impressão não é a que fica como prega o ditado, nem a segunda, senão nem estaria escrevendo esse riscado.
Pois quando quem escreve é o destino e não nós
Não se pode ir contra a força de Deus
Ah, cadê você? Meu irmão, de forte personalidade
Mas que sei ser essa força que deixa de ti em mim a saudade
Eu sei onde tu estás meu irmão
Podeis ir para outra dimensão
Que sempre estarás em meu coração!
Te amo, irmão do peito.
Feliz aniversário, hoje e sempre...

Obs: Tinha que ser não é? Tu gostas tanto do original que teve que encontrar seu irmão de coração com o mesmo nome hein?

Agradeço ao Paulinho da viola, ao Zico, ao nosso amor pelo samba e pelo futebol que nos uniu.

Para você...
Serginho.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Memórias de um boleiro.

Quando a conheci fui sincero, revelei meu amor antigo, infantil até, meu primeiro amor. Amor incondicional, que até então tem sido eterno, como o amor de Vinícius, mas que sei, durará para sempre. Fui além, deixei claro que meus encontros com ela, meu amor primeiro, eram compromissos sagrados, inadiáveis e que se davam sem falta aos sábados e domingos, porém, caso acontecesse um convite, rolava também durante a semana, o que eu sempre aceitava de pronto. Para não restar dúvidas de que ela nos aceitaria em sua vida, eu e minha companheira de tanto tempo, revelei também o nome dela e que nossos encontros poderia se dar em lugares diferentes, mas que o evento sempre era o mesmo.
Ah, o amor! Naquele momento ainda era cego, ao ponto de ela além de aceitar minha situação, fez questão de me acompanhar daquele instante em diante ao encontro com minha primeira paixão, até demonstrou carinho por ela, disse que bastava me ver feliz!

Fiquei deslumbrado com a hipótese de enfim ter encontrado mulher tão compreensível...

Mas, como teria dito Fiori Gigliotti - “O tempo passa minha gente”.  E ele foi passando realmente. Se ao princípio ela me acompanhava aos encontros e até participava dos eventos com alegria aparente, já não é mais assim. Pois o tempo às vezes fica nublado, chove, esfria...

Diz ela hoje em dia – Fica comigo hoje, tá chovendo, ninguém vai aparecer. Mas sempre aparece alguém em nosso encontro antigo, pois como eu, há muitos em situação igual, que compartilha tal sentimento desde a infância. De uma forma ou de outra acontece sempre o evento.
Hoje continuo com as duas, pois se uma já não aceita a outra que me tem como apaixonado desde os primeiros passos, esta se cala aceitando minhas falhas e meus acertos, me recebendo quando a procuro e me procurando vez ou outra durante o desenrolar da peleja.

Já não temos encontros frequentes, minha paixão juvenil é, senão a mesma, maior ainda por ela, e nossos encontros restringiram-se aos sábados, que como nosso amor, não tem fim.
Divido meus dias com minha esposa, que com o tempo, por sabedoria ou não, para satisfazer meus anseios, está cada vez mais parecida com meu amor primeiro...

Sérgio

22/dez/2011.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Uma breve pausa para o descanso dos guerreiros...

Mais um ano que se finda, onde a amizade e a alegria prevaleceram. A turma do sábado sem fim, não faltou, correspondeu no último jogo do ano, claro que teve ausências, mas o comparecimento foi satisfatório, para afirmar o compromisso de mais um ano que se iniciará. Uma breve pausa se faz, necessária até, pois ninguém é de ferro, nem mesmo aqueles que trabalham no espaço em que tiramos nosso lazer, pra nos atender e para manter em bom estado as quadras, os alojamentos enfim, o espaço em geral.


Claro que ainda existem as faltas, dentro e fora de quadra, mas acredito na solução desse problema, que cabe a cada um de nós solucionar.

No meu caso meu ano se resumiu em seis meses, já que em fevereiro uma torção de tornozelo me deixou impossibilitado de atuar, mesmo assim estive presente quando pude e consegui terminar o ano com meus amigos, dentro da quadra.

Outro fato que destaco é o fato de este ano não ter acontecido pela enésima vez a despedida do Miro, já que ele venceu suas dores e terminou o ano atuando em alto estilo.

O Luiz continua fazendo seus gols. De vez em quando tenta umas jogadas de efeito, mesmo pelo avançado do tempo, invariavelmente acerta um belo lance.

Ficaria aqui mais um ano falando de todos, mas sei que não sou só eu que respeita esses dois que exponho aqui, então peço licença aos demais para usá-los como exemplo para todos nós.

Quero com isso, ver o Marcão chegar à idade do Miro, com a mesma disposição que ele demonstra, bem como ver os jogadores de linha chegar às condições do Luizão e na idade igual à dele ainda com a vontade e o desejo que ele expressa.

Desejo, de coração repetir tantos anos quanto possíveis com essa turma que aos sábados, sem fim, nos faz sermos felizes...

A todos os amigos e colaboradores, um feliz Natal e que em 2012 todos os nossos sonhos se realizem.

Sérgio

17/12/2011

domingo, 4 de dezembro de 2011

Sócrates

Hoje eu poderia estar falando sobre a final do campeonato brasileiro, onde o Corinthians se destacou do início ao fim, no entanto como em um jogo de futebol, a vida pode nos reservar uma surpresa a qualquer momento, até mesmo seu fim...


Ele recebeu de seus pais o nome de filósofo, mas formou se em medicina, destacou-se como doutor, doutor dos gramados, “DOUTOR SÓCRATES”!

Ao contrário do filósofo famoso, que ficou conhecido pelos escritos deixados por outro filósofo, Platão, do que por alguma obra de sua autoria, já que não deixou nada registrado, o doutor Sócrates nos deixou sim sua obra, não escrita, mas desfilando seu futebol arte pelos campos do mundo. Primeiro pelo Botafogo de Ribeirão Preto, depois pelo time que o consagrou e que se tornou sua casa, seu time de coração, onde se destacou e que abriu caminho para a seleção brasileira, o Corinthians.

Além de sua enorme habilidade com a bola nos pés, aperfeiçoou o toque de calcanhar que utilizava com frequência, maestria e perfeição, levando a bola sempre de encontro a um companheiro que estivesse em melhor condição de recebê-la. Ele mesmo declarou que usava desse subterfúgio por ter os pés pequenos em relação a sua altura, o que dificultava o giro do corpo, por isso o toque de calcanhar era a melhor e mais rápida opção para dar continuidade a jogada, demonstrando mais uma vez sua inteligência.


Se no Corinthians teve como companheiro no meio de campo, Zenon e Biro-Biro, na seleção, fez parte, senão do melhor meio de campo de todos os tempos, um dos melhores, com Falcão e Zico, o que acredito ser difícil de repetir seja em clube ou seleção.

No Corinthians iniciou um movimento inusitado para o meio futebolístico; a Democracia Corintiana, o que o levou a fazer parte de outro movimento, este de dimensão nacional, as Diretas Já, que reuniu ícones de várias áreas de atuação no país e que levou a queda da ditadura e às eleições diretas no Brasil.

No jargão jornalístico, O Doutor Sócrates poderia ser chamado de diferenciado, mas ele foi mais que  isso, para muitos ele foi o maior ídolo do Corinthians, para outros tantos, fez parte de uma das maiores e melhores seleções de todos os tempos na copa da Espanha em 1982, para o meu filho Gustavo que assistiu comigo um teipe de um jogo da seleção onde apareceu o doutor com a bola, ele foi o cara que jogava de cuecas, por conta de suas pernas longas e o minúsculo calção que naquela época era comum o uso. Para mim o doutor Sócrates é a própria imagem do Corinthians e seu nome poderia ser Sócrates Brasileiro Corintiano...

Obrigado doutor por operar no futebol momentos que jamais esqueceremos, saiba que estará “Eternamente dentro dos nossos corações!”
Sérgio.
04/12/2011