Aqui deixo depoimento, quiçá um comentário
Em forma de agradecimento por ora declaro...


Amigos que aqui se encontram nesta extensão de Um Sábado Sem Fim
Durante a semana a saudade de vocês é tanta que a ansiedade não cabe em mim
Em boa hora chegou esse Blog para quem saiba enfim Estejamos juntos não só aos sábados, mas em todos os dias, sejam bons ou ruins
Na verdade vos digo o quão prazeroso é para mim
Ter vocês como amigos que espero seja para sempre assim...


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Abrindo a caixa de gols.



Quem é rei nunca perde a majestade.

Em nosso Sábado Sem Fim, desde a época do Mais de Trinta, nosso goleador sempre foi o Luizão. Com um repertório de gols de tudo quanto é jeito, mesmo tendo como especialidade as cabeceadas, nos proporcionava belos tentos.

No entanto havia muito ele não nos presenteava com seus feitos com expressividade, mas sábado, 18 de setembro de 2010 ele pareceu ter revigorado seus instintos de “matador”. Deixou sua marca por cinco vezes e cada uma delas com primazia, inclusive usando sua arma mortal, o deslocamento constante dentro da área para aplicar sua cabeceada na gorduchinha. Feito que levou seu time a vencer praticamente todos os jogos do dia mencionado.

Outrora isso era uma constante, mas com grave problema no joelho que o levou a uma cirurgia que provocou seu afastamento por algum tempo e que ainda por complicações pós cirurgia o fizeram ficar mais tempo de molho que o previsto, ficamos privados de suas qualidades.

No entanto em seu retorno ao campo sempre buscou repetir aquilo que sempre gostou de fazer, gols.

Dificilmente passava em branco, mas enfim está de volta para alegria própria e de todos nós.

Um verdadeiro sábado sem fim...

Teoricamente o Sábado sem fim acontece apenas com a turma da quadra, do futebol e o papo de bola depois dos jogos regado a cerveja gelada, com o encontro de amigos e por vezes se estende a alguma comemoração na casa de alguém, e quando não há algo específico para se comemorar não custa nada uma esticada para o bar do Renatinho ou à casa do Jorge depois de termos acertado a coleta da corriqueira “vaquinha” para passarmos à tarde no tão saudável churrasquinho, seja na garagem ou em lugar apropriado nos fundos da casa, onde está a churrasqueira.

Jorge, Geraldo e Litão ao fundo na churrasqueira.
Outra boa surpresa foi a volta ao nosso futebol do querido Wilsinho, que promete manter sua assiduidade e nos contemplar com seu belo futebol de classe e maestria que sua canhotinha produz. Como seria bom termos de volta o Sérgio, o Rubens, o Silvio, o Aguinaldo, o Juca, Geraldo, Juninho, Litão, o Valdir que se comprometeu a voltar e outros temporais, que sentimos falta.

Wisinho e Sérgio.
Para mim, esse dia teve ainda outro evento marcante, que foi a apresentação do meu querido sobrinho Rafael no teatro Cleide Yaconis, junto com a Companhia Circo Dança Suzie Bianchi, www.circodanca.com.br, que me deu muita emoção.

Rafael em sua apresentação no teatro Cleide Yaconis.

Vou ser sincero em dizer que imaginava, dentro de minhas limitações, que certas pessoas tidas como especiais, não fossem capazes de realizar certas coisas, mas fui surpreendido ao constatar que essas pessoas são mais capazes do que se pode imaginar, basta terem condições para desenvolver e mostrar os seus talentos. Mencionei serem tidos como especiais por que, são especiais sim como todos os filhos o são, não deixam a desejar em nada, e mesmo seus pais tendo um pouco mais de trabalho e cuidado em sua criação, como tem a Cida e o Carlos, pais do Rafa, tenho certeza que eles são felizes em ter ele como filho e vice versa. Para mim, todos são especiais como sua família toda é especial para mim.

       Rafael e a companhia de dança www.circodanca.com.br.

Nosso Sábado sem fim se estendeu até o Bar do Chico, ou bar São Francisco, onde nosso amigo Silvio tocou e cantou numa noite reservada a homenagens a Chico Buarque.

Renato e Silvio no bar do Chico.
                                    
Quero dizer que ontem foi um dia especial, pela manhã no nosso futebol, à tarde assistindo ao espetáculo tendo o Rafa como protagonista para nós, à noite reencontrando os amigos do futebol prestigiando o Silvio, e dizer ainda que todos proporcionaram para mim mais um dia inesquecível que sem dúvida foi um Sábado sem fim...

terça-feira, 6 de novembro de 2012

De pai prá filho


Fui assistir ao filme “De pai prá filho” que conta a relação entre Luiz Gonzaga, o Gonzagão, e seu filho Gonzaguinha. Com boas recomendações do Celinho, que viu e comentou no Sábado sem fim. Dizendo ainda que o filme o fez lembrar-se de seu pai. Como à ele, o filme trouxe recordações de meu querido e saudoso pai; Não pela relação difícil que os protagonistas mantiveram entre si por quase toda vida e sim pelo fato de ambos, tanto o pai dele quanto o meu, serem migrantes, vindos da região nordeste em busca de uma vida melhor tanto para si quanto para seus descendentes, suas famílias e também pelo fato de, como oriundos do sertão, apreciarem a obra de Gonzagão que expressava os sentimentos de seu povo em suas canções, sobretudo em “Asa Branca”, além de encantar com os acordes de sua sanfona.
Na verdade o filme revela a relação entre três gerações, Januário, Luiz Gonzaga e Gonzaguinha. Avô, pai e filho respectivamente. Marcou-me uma fala no início do filme que diz que se o velho é bom o menino também será. Acho que esse foi o ponto em que me veio à lembrança do velho Castanha, alcunha sob a qual era e ainda é conhecido meu pai, em virtude de seus cabelos de um castanho brilhante, creio. No caso, o velho da frase. - Só queria que o menino fosse tão bom quanto ele foi.
Em homenagem a todos os pais que vieram em busca de uma vida melhor, deixando para traz uma história, seus pais, irmãos, suas paixões; peço licença ao expor um singelo verso que fiz há algum tempo, num momento de saudade, para meu querido pai que Deus chamou para Seu convívio.

Retirante
Lá vem ele, retirante
Com seu sonho a viver
Estampado em seu semblante
A vontade de vencer
Deixa para traz sua infância
Sofrida no sertão do Nordeste
Traz consigo só a lembrança
Dos conselhos do pai, “cabra da peste”
Que do roçado não viu futuro
Para si e para os seus
Se entregando assim para o mundo
Buscando o bem aos filhos que Deus lhe deu
De herança leva a lágrima contida
Que aumenta mais a dor
A saudade por toda a vida
Levarás da mãe e de seu amor
Lá vem ele, pau-de-arara
Com um sonho que não é só seu
É de todos que embarcara
Cada qual com o que o destino lhe deu.
Sérgio - 18/05/2005

terça-feira, 3 de abril de 2012

Setenta anos do Divino Ademir da Guia


Hoje é aniversário de Ademir da Guia, o “Divino”, filho de outro ícone do futebol, Domingos da Guia, Zagueiro que fez história no Flamengo, considerado um dos maiores zagueiros do futebol brasileiro.

Sou Corintiano, mas não por ironia do destino Ademir da Guia foi meu primeiro ídolo no futebol, mesmo jogando no arquirrival do Timão. Aliás, “Da Guia” não jogava, desfilava em campo com sua habitual classe e categoria, para muitos era lento, mas essa talvez fosse sua arma para iludir seus marcadores. Chega a ser contraditório tê-lo como ídolo e na mesma época tínhamos no Corinthians um craque com características diferentes mas não menos idolatrado, chegando a ser intitulado “Reizinho do Parque”, Rivelino, já que o Rei do futebol jogava no Santos, Pelé.

Que época de ouro, sem pensar muito, citei três dos maiores craques que o futebol já viu e que jogavam simultaneamente em seus respectivos clubes. Pelé é indiscutível. Ademir para alguns e Rivelino para outros o segundo melhor.

Setenta anos de Divino, quem viu seus lances não esquece, quem não viu pode viajar na imaginação com as histórias contadas pelos mais velhos, como eu.

Certa vez estava em casa com meu filho Gustavo e num programa de televisão, o telespectador tinha que adivinhar a sequencia de algumas jogadas que seriam paralisadas e a que vimos foi uma do Ademir; Postado no meio de campo, a bola tocada por Dudu, outro craque, vinha ao seu encontro, mas o adversário mais encorpado chegava com vigor para evitar o domínio da bola pelo “Divino”, que se postava quase estático dando a impressão que o adversário chegaria antes que ele, eis que a cena é paralisada. Disse ao meu pequeno Gustavo: - Filho, O Da Guia vai dar um toque sutil por cima do zagueiro e dominar a bola tranquilamente. Ao dar sequencia a cena, foi exatamente o que aconteceu e meu filho perguntou como eu sabia que aconteceria aquilo. Eu até poderia dizer que já tinha visto a cena, se vi não me recordo, mas vi tantas outras façanhas do Divino que imaginei ser essa sua saída fantástica para dar continuidade ao lance.

Ademir não é chamado de Divino à toa, com perdão ao trocadilho, ele soube divinamente desenvolver a arte que abraçou, pelos gramados brasileiros e estrangeiros, como diria João Saldanha.

Parabém “Divino” pelos setenta anos e por nos brindar com seu talento!



Sérgio

03 de Abril de 2012

quarta-feira, 7 de março de 2012

Messi

Assisti ao jogo Barcelona e Bayer Leverkusen pela liga dos campeões, sete a um para o “Barça”, show de Messi, cinco gols só dele. Segundo o comentarista do jogo, Mauro Betting, ele bateu o recorde de gols em uma única partida em todas as edições da Liga dos Campeões. Detalhe, ele era o recordista com quatro gols.

Escrevo sobre o assunto por que não pude resistir ao futebol jogado por esse argentino, que está encantando todo mundo que gosta de um belo futebol, inclusive eu que sempre fui avesso a aceitar que “los hermanos” (exceto “Carlito” Tevez) fossem bons de bola. Eles tiveram Maradona que ganhou uma copa do mundo praticamente sozinho, praticamente por que não é bem assim, naquele time havia outro grandes jogadores, mas a genialidade do “Pibe de ouro” não permitia que os demais despontassem, mas isso não vem ao caso, para mim, melhor que ele foi Zico, o galinho de Quintino, campeão mundial pelo Flamengo e craque da melhor seleção e time que já vi jogar ao lado do doutor Sócrates, Falcão, Junior, Leandro e companhia. Os mais velhos são unanimes em dizer que Pelé foi e será para sempre o melhor, o rei. Dizem até que ele não conta, como defende o grande ponta esquerda Pepe do time fantástico do Santos bi campeão mundial que diz ser ele o maior artilheiro do Santos, pois Pelé não conta. Então não vou polemizar, Pelé eu não vou contar.
Mas hoje preciso falar sobre esse “garoto” que tão novo já foi eleito por três vezes o melhor do mundo, com justiça e se continuar a desfilar seu belo futebol pelos gramados do mundo, será eleito outras vezes.
É de se admirar o futebol magnífico e ao mesmo tempo a simplicidade como ele desenvolve seu talento, faz parecer que é a coisa mais simples do mundo. Para ele deve ser.
É certo que até agora não vimos esse mesmo futebol ser mostrado por ele em sua seleção, a Argentina, porém não se pode duvidar da sua capacidade e por isso me vem à lembrança que a próxima copa será em nosso país, que também tem um garoto diferenciado, Neymar, que sem dúvida é um craque e faz a diferença e que em 2014 estará mais maduro e com certeza defendendo nossa amarelinha.
No entanto é de se preocupar com Messi. Será mais uma oportunidade de ele mostrar que joga em sua seleção, será a copa do Brasil, a rivalidade entre as duas seleções é enorme, o fantasma de 1950 ronda o mesmo Maracanã que viu o Uruguai ser campeão em cima dos nossos jogadores, fazendo chorar toda uma nação.

Temo, mas espero que Messi não seja um novo Ghiggia.

Sérgio.
07 de março de 2012.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

“É carnaval, é uma doce ilusão, é promessa de vida no seu coração!”

O carnaval sempre esteve associado ao futebol. Lembro que quando criança, na beira dos campos de várzea sempre havia o batuque a acompanhar e dar ritmo aos jogos e àqueles que acompanhavam a peleja. Naquela época isso era comum praticamente em todos os jogos o ano inteiro, e não só na várzea, mas também nos jogos dos times profissionais, a arquibancada tremia ao rufar dos tambores. Na várzea esse hábito foi se extinguindo, algumas vezes ouviam-se os sons dos tamborins nos festivais, mas hoje é raro ver um pandeiro, um reco-reco, uma cuíca e até um repique à beira do campo.


O vínculo era tanto que os gols da rodada sempre eram reprisados ao som de uma bela batucada. O que dava mais emoção às imagens, mesmo que o gol não fosse tão bonito assim, como dizia o refrão – “Que bonito é, as bandeiras tremulando, a torcida delirando vendo a rede balançar”.

Os “gringos” acreditavam – creio que ainda acreditem – que intimidade dos brasileiros com a bola nos pés tinha relação com a ginga do samba. Nessa época a maioria dos “boleiros” deixa a rivalidade nos campos de lado e se encontram na “avenida”, hoje sambódromos, nos desfiles carnavalescos para defenderem com samba no pé por vezes a mesma escola de samba.

Sem contar com as torcidas organizadas que saíram das arquibancadas dos estádios para também competirem na “avenida” como escolas de samba, cada qual defendendo seu clube de futebol de origem.

Como bem disse o samba enredo da Beija-Flor em 1986:

"Brasil, Brasil, Brasil, oi
Canta forte e explode de alegria
O mundo é uma bola
Girando girando
Em plena euforia

Levando a corrente
Pra frente, pra frente
E a vitória conquistar
Com os heróis da nossa seleção
Vibrantes com o grito popular

Tudo em cima novamente
Sobrevoando a passarela
Que beleza a Beija-Flor
Sacudindo esta galera

Do Oiapóque ao Arroio Chuí
Tem folclore, tem mandinga
Oh! Torcida campeã
O meu Rio de Janeiro
O ano inteiro é samba e Maracanã

Se esta profusão de cores
Sensibiliza o visual
A arte é jogar bola
Vai na Copa e faz um carnaval

É milenar, é milenar
A invenção do futebol
Fez o artista
Ter um sonho triunfal"

E nós aqui no Sábado sem fim, vez ou outra cantarolamos uns sambinhas acompanhados de dois outros ítens que não podem faltar nem no meio do samba nem do futebol, churrasco e cerveja!

Sérgio
15 de fevereiro de 2012.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Obrigado Santo...



Um goleiro que falha em uma final do Mundial de Clubes não pode ser realmente bom. Um jogador que troca o Arsenal pela Série B brasileira não deve bater bem da cabeça. Um atleta que vence no futebol com honestidade, integridade e caráter simplesmente não existe. Um ídolo do Palmeiras jamais pode conquistar o respeito de boa parte dos corintianos.

Todas frases acima fazem sentido. Mas nenhuma delas é real quando falamos de São Marcos. Com ele tudo é possível. Dentro de campo ele fez milagres e se consagrou. Fora dele, foi uma exceção em um futebol cada vez mais sujo.

Pois nesta quarta-feira foi anunciada a aposentadoria de São Marcos. Com isso, acabou uma Era no Palmeiras. Um período de tempo com poucos títulos, mas com o mais importante deles: a Copa Libertadores de 1999, em que o melhor jogador da competição foi exatamente o milagreiro verde.

Existem diversas opiniões sobre o melhor jogador do mundo, quando qualificamos alguém como “O Melhor”, na minha opinião devemos levar em conta tudo que esse atleta representa dentro e fora de campo, até hoje só conheço uma pessoa a quem posso falar de peito cheio que é o melhor Do Mundo, São Marcos, esse sim sem duvida é o melhor do Mundo, consegue ser ídolo de varias torcidas sendo jogador apenas de uma agremiação, isso já é um milagre, porem ainda se algum dia alguém se dispor a contar quantas defesas milagrosas nosso SANTO executou, tenho certeza que passaremos dos milhares nessa conta.

Deixo aqui o meu MUITO Obrigado São Marcos, pelos títulos que trouxe a nação Palmeirense, e um muito obrigado por mostrar que existem sim jogadores com caráter e amor a camisa que vestem, pena que são poucos mas você nós faz acreditar que ainda ha esperança, para o futebol.

Chande