Aqui deixo depoimento, quiçá um comentário
Em forma de agradecimento por ora declaro...


Amigos que aqui se encontram nesta extensão de Um Sábado Sem Fim
Durante a semana a saudade de vocês é tanta que a ansiedade não cabe em mim
Em boa hora chegou esse Blog para quem saiba enfim Estejamos juntos não só aos sábados, mas em todos os dias, sejam bons ou ruins
Na verdade vos digo o quão prazeroso é para mim
Ter vocês como amigos que espero seja para sempre assim...


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Mano Ronaldo.

  









O ano de 1994 foi para mim de muita emoção. Em abril tive a alegria do nascimento de minha filha Nathália. Independente das circunstâncias, chorei.


Menos de um mês depois chorei de novo, dessa vez com o Brasil inteiro, por que não dizer com o mundo, pois no dia 1º de maio daquele ano perdemos nosso herói, aquele que ao amanhecer dos domingos de fórmula um nos trazia expectativa, adrenalina, emoção e ao final das cerca de duas horas de corrida, alegria, felicidade e orgulho em sermos brasileiros. Choro ainda hoje sua perda, Airton Senna “do Brasil”!


Naquele mesmo ano, outra enorme emoção coletiva nos afetaria, agora trazendo satisfação. Após 24 anos de espera nossa seleção finalmente conquistaria outra copa do mundo, o tetra campeonato, com um time considerado por muitos, menos expressivo que os anteriores de 1974, 1978, 1982, 1986 e 1990, portanto cinco copas depois.

Mas tínhamos em nosso excrete canarinho alguns jogadores que considero craques e que provaram isso com conquistas nos clubes em que jogavam e na própria seleção, tais como Bebeto, Romário e aquele que mesmo sem ter jogado aquela copa já era esperança de um futuro promissor para ele e para nós, apreciadores do esporte bretão, o verdadeiro Ronaldinho, que o brasileiro aprendeu a amar, que cresceu tanto praticando com maestria o futebol pelos campos do mundo que deixou de ser chamado pelo diminutivo de seu nome e ainda teve acrescentado a alcunha que lhe fora reservada pelo destino, “Fenômeno”. Chorei de novo, pela conquista que parecia não querer mais o carinho dos braços de nosso povo.

Passaram-se dezessete anos desde então, entre conquistas, perdas, prazeres e dores. Nesses dezessete anos sempre esteve presente nas conversas sobre futebol em qualquer esquina e programas dos mais conceituados do planeta bola.

Saiu do subúrbio carioca para ser um cidadão do mundo. Adorado pela maioria das pessoas que o conheceram e mesmo por aqueles que, como eu, um simples cidadão comum que só pude apreciar seus feitos pela televisão, e mesmo assim, parece que somos tão próximos que na minha inocência, o tenho como um amigo, um “mano”.

Hoje, confesso, chorei de novo, mas um choro diferente, um misto de alegria e tristeza. Alegria por ter vivido essa época e a tristeza dela ter se encerrado, precocemente, diga-se de passagem, e creio contra sua própria vontade. Pois anunciou sua despedida dos gramados nesta segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011, data que entra para a história esportiva, Ronaldinho, o fenômeno!

A carreira de jogador de futebol e curta, mas ele estará para sempre nos anais do esporte mundial.

Em nome do Sábado sem fim;

Obrigado Ronaldo!








terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Eu posso dizer: eu vi ! E percebi a grandeza daquele momento !

Cenário : Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho



O Nosso principal rival faz gol da vitória contra nós, e comemora de maneira provocativa na frente da nossa torcida.

Um homem sai do gol até a comemoração e diz "Aqui não, respeite. Pode comemorar lá na frente da sua torcida. Mas aqui não".

E é atendido por todos os adversários, sem contestação. Que se encaminham de maneira envergonhada para seu campo, pedindo desculpas.


Alguns atingem a verdadeira percepção do futebol apenas com a aposentadoria, poucos conseguem ver isto ainda dentro do campo, ou fora dele.

E mais raros ainda aqueles que tem moral e caráter suficiente para fazer isto e, deveras, ser aplaudido até mesmo pelos adversários.

Este é Marcos ! Marcos do Futebol, Simplesmente, São Marcos.


Apresento-lhe a Nobreza do Futebol: São Marcos, do Palmeiras !

Eu posso dizer: eu vi ! E percebi a grandeza daquele momento !


E agradeço por isto !


abraços...
 
Chande

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Mesmo sem ter a culpa, está desculpado, "Desculpinha".



Primeira bola do jogo. Luizão toca sutilmente a pelota para o lado, tirando da jogada o Tadeu, sobrou pro Régis “Desculpinha” que de frente para o gol do Miro enfiou o pé, de bico.
No entanto eu estava na jogada e tinha que evitar que fosse concluída em gol. Estiquei a perna esquerda a fim de tirar a trajetória da bola que fatalmente tomaria o rumo do gol. Tento que não sei se foi alcançado com minha tentativa de intervenção.
Explico:                                             
Ao tentar evitar a jogada, no chute do “Desculpinha”, a bola prensou entre ponta do meu pé esquerdo e o dele de tal maneira que esse, creio que por eu ter entrado na jogada com displicência, foi jogado para trás, torcendo violentamente meu tornozelo, o que me fez cair ao chão em dor insuportável e com receio que a gravidade da lesão pudesse ter atingido os ligamentos do joelho, o que por minha sorte não aconteceu. Não vi a definição da jogada nem mais nada durante os cerca de cinco minutos que estive estirado no chão sintético da quadra. Claro que a preocupação e o auxílio dos companheiros foram de imediato, o que me aliviou um pouco, por isso agradeço à todos, sobretudo ao André que imediatamente prontificou-se a me dar uma bolsa de gelo.
Quero deixar a todos despreocupados, foi apenas uma luxação que estou tratando conforme orientação médica.
Então, como o amigo “Desculpinha”, como o próprio apelido diz, pede desculpa a toda hora, inclusive, depois que sai da quadra e reabilitei os pensamentos, estava eu na arquibancada, marcando o tempo de jogo e claro, apreciando as jogadas quando ele, o “Desculpinha”, lançou uma bola quase perfeita para o Luiz que como já dito em outros textos deste blog, é um exímio cabeceador, subiu e mandou a redondinha para fora, eis que veio a palavra que deu a alcunha ao Régis, “Desculpinha” - Desculpa Luizão!
Para terem uma idéia, de que como tudo vindo dele na quadra merece pedido de desculpas.

Mesmo sem ter a culpa, está desculpado, "Desculpinha".