Aqui deixo depoimento, quiçá um comentário
Em forma de agradecimento por ora declaro...


Amigos que aqui se encontram nesta extensão de Um Sábado Sem Fim
Durante a semana a saudade de vocês é tanta que a ansiedade não cabe em mim
Em boa hora chegou esse Blog para quem saiba enfim Estejamos juntos não só aos sábados, mas em todos os dias, sejam bons ou ruins
Na verdade vos digo o quão prazeroso é para mim
Ter vocês como amigos que espero seja para sempre assim...


terça-feira, 6 de abril de 2010

E assim surge Sergio Guarda

Em um sábado sem fim
Tudo começou quando...
Início de 1993.
Amigos do mais de trinta num sábado sem fim, comigo tudo começou quando conheci o Silvio no serviço. Antes preciso dizer como se deu o início dessa amizade que me trouxe até aqui onde encontrei uma família, essa família que me acolheu de braços abertos. Mas nem tudo foram maravilhas. Trabalhávamos a noite e coincidentemente ouvi o Silvio perguntar a alguém do plantão quem morava no Campanário, aí eu me apresentei. Até aquele momento não havíamos trocado palavra, a não ser por um episódio que poderia impedir até que estivesse escrevendo essa história, mas essa é outra conversa.
A partir daquele instante conversávamos todas as noites e a bem da verdade, sambista como o Silvio é, ficávamos lembrando os sambas de outrora, na verdade eu lembrava e ele cantava. Certa noite ele me perguntou se eu jogava bola e respondi que gostava sim de futebol, pronto! Surgiu o convite aceito de imediato. A estréia se daria no sábado próximo àquela data, contudo aconteceu um fato antes de minha apresentação que também poderia impedir, de novo, que eu escrevesse essas linhas. O Silvio, matreiro como ele só, mostrou um vídeo de um show onde se apresentavam algumas pessoas que posteriormente me apresentaria na quadra, o Luiz, o Cido e aquele que seria comigo o protagonista dessa história, seu irmão, meu xará, Sérgio. Corria o show no vídeo e o Cido apresentava os componentes do grupo, na timba o Silvio, no pandeiro o Luiz, no tantan(Anunciou meu amigo Sérgio sob uma alcunha que não tem necessidade de ser dita aqui)... Era a deixa para ele, assim que foi anunciado esse “nome” que o Cido inventou segundo ele, naquele momento para meu xará e hoje irmão, Sérgio, me chamar à atenção e insistir que era assim que o Sérgio gostava de ser chamado e que eu não me esquecesse disso no momento das apresentações no sábado. Eu devia ter desconfiado da insistência dele para esse detalhe já que até o último momento ele não me deixava esquecer desse fato. Chegou o grande dia. Hora das apresentações, Luiz, Rubens, Agnaldo, Cosmo, Wilsinho, até aí só simpatia, até que chegou ao Sérgio (desculpa amigo), e eu na minha inocência levei a mão de encontro à dele que sorridente retribuiu até que eu cometi o engano que volto a afirmar, o Silvio me induziu a cometer. Disse – E aí? A resposta, acompanhada de uma feição sisuda, se contrapondo a simpatia de instantes atrás veio de tal forma que confesso me congelou. A resposta – Meus amigos me chamam de Sérgio! Como disse, não era para estar aqui, mas agradeço pela receptividade dos demais que apesar da gozação geral, imagino como eles viram minha cara depois disso, me acolheram da melhor forma possível, senão...

Um comentário:

Silvio disse...

Como explicar essa amizade?
Tínhamos os mesmos ídolos na várzea, jogamos futebol nos mesmos campos de chão batido, estivemos nos bailes Black de um tempo bom, chegamos ao cúmulo de admirar paquerar a mesma garota!!!!

Fomos nos conhecer adultos depois de passarmos por uma seleção física e mental de + ou - 17.000 pessoas...

Uma pena Chico Xavier não ter completado 100 anos de idade teria tempo de responder isso.

Muito bom o Blog!!!

Abraço Serginho, amigo irmão!