Aqui deixo depoimento, quiçá um comentário
Em forma de agradecimento por ora declaro...


Amigos que aqui se encontram nesta extensão de Um Sábado Sem Fim
Durante a semana a saudade de vocês é tanta que a ansiedade não cabe em mim
Em boa hora chegou esse Blog para quem saiba enfim Estejamos juntos não só aos sábados, mas em todos os dias, sejam bons ou ruins
Na verdade vos digo o quão prazeroso é para mim
Ter vocês como amigos que espero seja para sempre assim...


terça-feira, 5 de outubro de 2010

Técnicos e técnicos

Em qualquer roda de amigos que o assunto seja futebol, sempre existe a lembrança e o comentário de alguém sobre um amigo que joga ou jogou muito, a ponto de se quisesse teria se tornado um profissional do esporte, futebol. Na verdade, na maioria das vezes são lembrados vários talentos que não vingaram ou nem tentaram seguir carreira, desfilando assim sua arte pelos campos de terra dessa grande várzea paulista. O assunto daria aqui centenas de linhas, senão uma enciclopédia, por isso,deixe para outra ocasião esse assunto. Por ora gostaria de lembrar personagens que ajudam e ajudaram a criar e manter viva nossa história de futebol de várzea e nem por isso são lembrados, aqueles que fora das linhas, e antes mesmo do dia do jogo se entregam para que tudo corra bem, pois ele acaba sendo misto de dono do time, manager, carregador, financiador, conselheiro, professor e amigo, sim, estou falando do técnico, aquele que muitas vezes deixa de lado afazeres pessoais para se dedicar ao time. Na minha cabeça ao escrever sobre o assunto, me traz à imagem do Petrúcio que foi um dos técnicos de minha adolescência, que ainda hoje tenta no campo do Campanário, ensinar alguma coisa para seus pupilos diariamente, de suas mãos já saíram algumas promessas e até uma que alcançou o estrelato, mas essa não conta, ou digo, não conto, pois não merece ter seu nome dignificado por esse blog. Considero a figura do técnico de várzea mais importante até que o profissional, pois na maioria das vezes ele mora no mesmo bairro e conhece a família e talvez toda a vida do seu jogador, com bom relacionamento e tendo a confiança dos responsáveis podendo até influenciar no crescimento não só esportivo, mas também pessoal. Deixemos de delongas para entrar na verdadeira intenção dessas linhas, existem aqueles ainda que mesmo não sendo exatamente técnicos e sim jogadores, executam função parecida dentro das quatro linhas, tentando ajustar as peças do time que defende, e geralmente é ele quem, no par ou ímpar, escolhe os seus companheiros de time. Aqui no Sábado Sem Fim temos um espécime atuante desse ser que ao escolher seu time tenta fazer com que seja a melhor escolha, ou seja, trazer os melhores que puder para seu lado. Logo de início já começa a distribuir cada um na sua posição e durante o jogo não deixa de dar suas instruções, carregadas de broncas, diga-se de passagem. Trata-se do Jorge, polêmico dentro e fora de campo, aliás foi fora dele, do campo, que se deu o seguinte fato: Depois do futebol sempre rola umas cervejas e os comentários do jogo e do time de cada um, o assunto em pauta sempre é futebol. O Jorge como técnico que é, lançou uma pérola de esquema tático, disse que o futebol era muito simples, tanto que se comparava a um sorvete de casquinha, se não estou enganado, com três bolas. Essa sua colocação chamou a atenção de todos na mesa, mesmo daqueles que participavam de outra conversa, todos, atônitos, olhamos para ele que levantou a mão esquerda fechando os dedos, tentando imitar uma casquinha de sorvete e com a outra mão fez gestos como se estivesse dispondo as bolas de sorvete uma sobre a outra e tentou explicar seu raciocínio gelado, mas, sob a gargalhada geral, não conseguiu expor sua explicação. Mas apesar dos cerca de 10 anos passados do fato, ainda está em tempo. Estamos aguardando... Jorge.

3 comentários:

Douglas Mazzoco disse...

Hahahahahaha... Vou pedir essa explicação para ele, quero mesmo saber o que o sorvete com 3 bolas tem haver com futebol.

Wagner Pereira disse...

Serginho,

No campanário só tem Curintianú?

Acho que este blog é financiado pelo Parque São Jorge.

Anônimo disse...

Era melhor ele comparar com as lâminas de barbear..."A primeira faz tchan, a segunda faz tchun, e, tchan, tchan, tchan" Bola de sorvete é meio gay pô