Aqui deixo depoimento, quiçá um comentário
Em forma de agradecimento por ora declaro...


Amigos que aqui se encontram nesta extensão de Um Sábado Sem Fim
Durante a semana a saudade de vocês é tanta que a ansiedade não cabe em mim
Em boa hora chegou esse Blog para quem saiba enfim Estejamos juntos não só aos sábados, mas em todos os dias, sejam bons ou ruins
Na verdade vos digo o quão prazeroso é para mim
Ter vocês como amigos que espero seja para sempre assim...


terça-feira, 19 de outubro de 2010

16 de Outubro de 2010, um verdadeiro Sábado Sem Fim...

Encontro marcado às 7:00 horas da manhã no Metroball, onde todos os sábados praticamos nosso futebol e reafirmamos nossa amizade.

Aos poucos foram chegando cada um que se propôs a curtir mais um dia de alegria rumo à Piedade, onde se encontra o sítio de propriedade de nosso amigo Ricardinho, pontepretano convicto.


Miro e Leandro rumos a mais uma apresentação de gala.

Já no caminho a alegria se faz presente prevendo que mais um sábado será de fato, sem fim, pois estará para sempre em nossas lembranças.


Marquinhos e Renato "portuga" com suas canecas invisíveis...

O intuito sempre é o futebol, não poderia deixar de ser, já que é o que nos une, nos dá forças para estarmos sempre presentes, na alegria, sem tristeza, na vitória e na derrota, que nos finais das contas deixa de ser derrota, pois todos somos vitoriosos.


Luizão, como homem do Ibama não poderia deixar de ter um papagaio de pirata, André

Chegada alegre, todos imbuídos de felicidade, ansiosos, já que no caminho deu para ver o campo onde seria realizado o jogo, gramado verde, para os padrões de quem sempre jogou na várzea em campos esburacados, de terra, era perfeito para a prática do nosso esporte bretão.

Imediatamente todos ao chegarem se puseram a colocar seus apetrechos esportivos, de praxe e caminhamos rumo ao palco onde se daria a peleja. Times feitos, nós contra o time do Ricardinho.


Comemoração do gol do Chande

Começa o jogo e tudo igual, nada de time melhor que o outro, jogo igual, tudo normal exceto pelo árbitro que sem apito “cantava” as faltas que por vezes só ele via, talvez pela influência da cerveja que bebericava ali mesmo, já que no lugar do apito segurava um copo do líquido dourado e espumante.


Julião, Miro, De Souza e seu filho Bruno, Maizena e Marquinhos.

Eis que, como diria o Jorge, Alexandre, o imprevisível, recebe a bola e manda para o fundo das redes, abrindo o placar para o Sábado Sem Fim, golaço.




Nando, Rubens, Miro, Sérgio, Luizão












Chande o imprevisível e Marcão

Jorge e Nando fingindo que sabem jogar sinuca

Jorge(fora da foto), Luizão, Luizinho, Marcão, Rafael, Sérgio, Nando, Roni, Renato, Chande, Leandro, Marquinhos Patrão, Zé, Marquinhos
Samba, samba, samba dá, badabada, samba...

Um escora no outro e o outro escora no um...




Truco, ladrão...

Zé, Jorge e Marquinho encolhendo a barriga


Mirão, não pode ver um sofá que zzzz...

Ricardinho o anfitrião e Luizão


Passe do marquinho para o Chande que mandou para o fundo da rede...
O jogo seguiu sem muitas jogadas de efeito, um gol perdido aqui e outro acolá. Exceto pela bolada no olho que levei numa cobrança de falta, o que me deixou desnorteado e sem visão por alguns minutos o que levou a queixa dos adversários dizendo que eu fazia cera e a bela cabeceada do “imprevisível” Alexandre que foi de encontro à “forquilha, nada demais acontecia no primeiro tempo. Já no segundo o time deles veio para cima, numa jogada em que venceram nosso arqueiro, Miro, a bola foi afastada pelo zagueiro, tirando o perigo eminente, mas na jogada posterior nada pode ser feito, gol do time adversário, levando o escore à 1X1, o que caminhou assim até o fim da partida, sem mais emoções. Depois fizemos um misturado que terminou em 3X2, mas aí já não contava muito. A festa continuou regada a cerveja, pagode, sinuca, ping-pong, conversa fora e mais algumas atividades afins. Confira nas fotos o quão cada um se divertiu...

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Versão Chande.

Postado a versão do Sergio, acrescento as minhas palavras:

Chegado o tão esperado Sábado, levanto cedo pego a esposa (grávida) e sigo para o Metroball para pegar o mapa do Sitio do Ricardinho, porque dessa vez não iria junto aos meus amigos no ônibus (com esposa grávida complica... rs), bom ao chegar eis que o Luizão me diz que não tem mapa e o Ricardinho me explica por cima como chegar ao sitio, o ônibus parte e sigo minha trajetória para pegar minha sogra, cunhada, mãe e o Cris.

Carro lotado, pé na estrada, parei no caminho 4 vezes pois meus passageiros estavam com enjôo, (ainda bem que fui de carro, do contrario a turma do “Busão” me mataria), caminho segue e chegamos ao sitio antes do ônibus, eis que o Ricardinho ao Descer do ônibus para ao meu lado e diz “Será que o Chande se perdeu?”.

Estava nítido o quanto tinham abastecido o ônibus e os passageiros, daí por diante foi só alegria, como descreve o Sérgio acima, porém tenho que discordar dele em um ponto, se o segundo jogo já não contava muito, por que raios ele fez questão de tirar três gols meus, uma vez que o goleiro “André” já estava vendido em todos os lances... RSS.

Chande, eis a resposta, meu caro: É o ímpeto, são os ossos do ofício, afinal o hábito faz o monge!

(Sérgio)

Amigos, deixem aqui sua visão de como tudo aconteceu...
Ségio e Jorge acertando a linha de zaga

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Técnicos e técnicos

Em qualquer roda de amigos que o assunto seja futebol, sempre existe a lembrança e o comentário de alguém sobre um amigo que joga ou jogou muito, a ponto de se quisesse teria se tornado um profissional do esporte, futebol. Na verdade, na maioria das vezes são lembrados vários talentos que não vingaram ou nem tentaram seguir carreira, desfilando assim sua arte pelos campos de terra dessa grande várzea paulista. O assunto daria aqui centenas de linhas, senão uma enciclopédia, por isso,deixe para outra ocasião esse assunto. Por ora gostaria de lembrar personagens que ajudam e ajudaram a criar e manter viva nossa história de futebol de várzea e nem por isso são lembrados, aqueles que fora das linhas, e antes mesmo do dia do jogo se entregam para que tudo corra bem, pois ele acaba sendo misto de dono do time, manager, carregador, financiador, conselheiro, professor e amigo, sim, estou falando do técnico, aquele que muitas vezes deixa de lado afazeres pessoais para se dedicar ao time. Na minha cabeça ao escrever sobre o assunto, me traz à imagem do Petrúcio que foi um dos técnicos de minha adolescência, que ainda hoje tenta no campo do Campanário, ensinar alguma coisa para seus pupilos diariamente, de suas mãos já saíram algumas promessas e até uma que alcançou o estrelato, mas essa não conta, ou digo, não conto, pois não merece ter seu nome dignificado por esse blog. Considero a figura do técnico de várzea mais importante até que o profissional, pois na maioria das vezes ele mora no mesmo bairro e conhece a família e talvez toda a vida do seu jogador, com bom relacionamento e tendo a confiança dos responsáveis podendo até influenciar no crescimento não só esportivo, mas também pessoal. Deixemos de delongas para entrar na verdadeira intenção dessas linhas, existem aqueles ainda que mesmo não sendo exatamente técnicos e sim jogadores, executam função parecida dentro das quatro linhas, tentando ajustar as peças do time que defende, e geralmente é ele quem, no par ou ímpar, escolhe os seus companheiros de time. Aqui no Sábado Sem Fim temos um espécime atuante desse ser que ao escolher seu time tenta fazer com que seja a melhor escolha, ou seja, trazer os melhores que puder para seu lado. Logo de início já começa a distribuir cada um na sua posição e durante o jogo não deixa de dar suas instruções, carregadas de broncas, diga-se de passagem. Trata-se do Jorge, polêmico dentro e fora de campo, aliás foi fora dele, do campo, que se deu o seguinte fato: Depois do futebol sempre rola umas cervejas e os comentários do jogo e do time de cada um, o assunto em pauta sempre é futebol. O Jorge como técnico que é, lançou uma pérola de esquema tático, disse que o futebol era muito simples, tanto que se comparava a um sorvete de casquinha, se não estou enganado, com três bolas. Essa sua colocação chamou a atenção de todos na mesa, mesmo daqueles que participavam de outra conversa, todos, atônitos, olhamos para ele que levantou a mão esquerda fechando os dedos, tentando imitar uma casquinha de sorvete e com a outra mão fez gestos como se estivesse dispondo as bolas de sorvete uma sobre a outra e tentou explicar seu raciocínio gelado, mas, sob a gargalhada geral, não conseguiu expor sua explicação. Mas apesar dos cerca de 10 anos passados do fato, ainda está em tempo. Estamos aguardando... Jorge.