Minha relação com goleiros vem de longa data, tendo em vista minha proximidade com eles e algumas vezes confesso que devo deixá-los insatisfeitos comigo já que como zagueiro, aquele cuja posição é a de impedir o avanço do ataque adversário, tenho falhas como todo mundo.
Lembrei-me do Cosmo que foi o primeiro goleiro com o qual joguei no Mais de Trinta. Grande pessoa e uma figura o Cosmo, bem como um ótimo goleiro, suas diferenças de um ser comum é que ele torcia pelo Juventus, o moleque travesso da Mooca. Fazia questão de frisar sempre sua preferência pelo clube da Rua Javari.
Cosmo, lembrado pelo Rubão como aquele que chamava o Luizão por “Pichô”, até hoje não sei o porquê dessa alcunha, quem souber que se manifeste.
A cada defesa ele solicitava que alguém apertasse a faixa em seu punho, eternamente deslocado. Se você vê o Mirão fazendo suas defesas milagrosas, ainda apesar da idade, iria gostar de ver o Cosmo atuando também. Mais uma diferença do Cosmo para os demais era que, hoje quando alguém, após o jogo pega a cerveja, sempre há aquele que o elogia dizendo que jogou bem, mesmo que tenha sido seu pior dia. Já com o Cosmo se dava o contrário, você dizia que ele jogou bem ou o parabenizava por uma defesa e ele já soltava essa –“Paga um rabo de galo”. E nessa era sempre três, quatro e quantos mais fosse os elogios, toma rabo de galo, pois ninguém recusava seu pedido. Certa vez me fez dar a ele uma camisa só por que tinha a cor de seu time do coração. Era uma camisa que eu havia ganhado em um bingo, de outro time no qual um amigo jogava, o “100Novidades”, escrito assim mesmo, com o número cem. Na verdade a camisa lembrava muito a do Juventus, por isso o pedido dele. Aqui estão poucas coisas do saudoso Cosmo, quem o conheceu não esquecerá, mas aguardem que há de vir mais aventuras, pois ele foi um dos que sempre esteve presente, com jogo ou sem jogo, e ainda tem a da pescaria que mais adiante estará aqui nas palavras de várias pessoas que a presenciaram, tenho certeza disso. Saudades...
Sérgio.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Miro, goleiro nato.
Quando pequeno, certa vez vi uma charge no jornal onde uma pessoa perguntava para a outra se havia visto a despedida do Pelé, o outro respondeu que não e recebeu a seguinte afirmação:- “Não tem problema, o ano que vem você vê.”
Conto essa breve lembrança para discorrer sobre o Miro, goleiro nato, que declarou tempos atrás que estaria se despedindo das quadras. Foi uma surpresa, já que, mesmo com a idade ele vinha correspondendo a contento. Deu-se o prometido, mas como o gosto pela “coisa” fala mais alto, estando ele sempre na quadra ao levar o Leandro, seu filho para jogar, não resistiu ao assédio de todos e abriu mão de atuar esporadicamente ou quando faltasse um goleiro, foi o que se seguiu. No entanto, como sempre, suas exibições e seu amor pelo ofício que abraçou desde jovem o fez render-se aos nossos apelos. Desconfio que seus próprios apelos íntimos já estivessem agindo sobre ele, levando-o a retornar a meta que sempre foi sua companheira e que defendeu como seu mais nobre tesouro. Quem vê o Miro fazendo as defesas que faz fica admirado, seu ímpeto ainda é o mesmo, tenho certeza disso, de quando disputava torneios e festivais nos campos batidos de terra da várzea paulistana. Tudo isso digo para coroar mais uma vez esse que nos brindou no sábado, 17 de abril de 2010, com mais uma de suas belas apresentações, não há comparativo para seus feitos, se trata de um estilo único, diga-se de passagem. Fico feliz e sei que todos os companheiros, amigos, irmãos do “Sábado sem fim” compartilham comigo desta felicidade, de nosso goleiro mor não ter nos privado tanto de sua companhia como de apreciar suas defesas encantadoras. Continuando assim, o Miro só nos faz querer continuar e tentar estar no mesmo patamar que ele. Que ele faça todas as despedidas que quiser, afinal faz por merecê-las e na verdade cada uma delas será festejada por nós, mas que sempre faça sua reestréia para nosso prazer.
Sérgio.
Conto essa breve lembrança para discorrer sobre o Miro, goleiro nato, que declarou tempos atrás que estaria se despedindo das quadras. Foi uma surpresa, já que, mesmo com a idade ele vinha correspondendo a contento. Deu-se o prometido, mas como o gosto pela “coisa” fala mais alto, estando ele sempre na quadra ao levar o Leandro, seu filho para jogar, não resistiu ao assédio de todos e abriu mão de atuar esporadicamente ou quando faltasse um goleiro, foi o que se seguiu. No entanto, como sempre, suas exibições e seu amor pelo ofício que abraçou desde jovem o fez render-se aos nossos apelos. Desconfio que seus próprios apelos íntimos já estivessem agindo sobre ele, levando-o a retornar a meta que sempre foi sua companheira e que defendeu como seu mais nobre tesouro. Quem vê o Miro fazendo as defesas que faz fica admirado, seu ímpeto ainda é o mesmo, tenho certeza disso, de quando disputava torneios e festivais nos campos batidos de terra da várzea paulistana. Tudo isso digo para coroar mais uma vez esse que nos brindou no sábado, 17 de abril de 2010, com mais uma de suas belas apresentações, não há comparativo para seus feitos, se trata de um estilo único, diga-se de passagem. Fico feliz e sei que todos os companheiros, amigos, irmãos do “Sábado sem fim” compartilham comigo desta felicidade, de nosso goleiro mor não ter nos privado tanto de sua companhia como de apreciar suas defesas encantadoras. Continuando assim, o Miro só nos faz querer continuar e tentar estar no mesmo patamar que ele. Que ele faça todas as despedidas que quiser, afinal faz por merecê-las e na verdade cada uma delas será festejada por nós, mas que sempre faça sua reestréia para nosso prazer.
Sérgio.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Vaidade e respeito
Vaidade e respeito...
Tenho algumas vaidades, como todos as têm. Creio eu. Dentre elas o respeito que tenho de meus amigos, no plano pessoal e no que tange ao futebol. Ocorre que por vezes, talvez por comodidade ou autoconfiança, deixo a desejar. Foi o que ocorreu comigo a cerca de dois anos quando ao retornar ao seio dos amigos do Sábado sem fim, depois de algum tempo ausente por força maior. Tive como adversário uma pessoa que eu ainda desconhecia seus dotes. Aprendi com o ocorrido que não se deve menosprezar o adversário em quaisquer circunstâncias, pois dado o porte de tal adversário deixei de atentar para o fato de que ele ainda não estava morto. Foi aí que paguei o preço, não julgo tão alto assim, mas paguei e até hoje sou obrigado a carregar esse fantasma comigo, não que isso me aflija, mas mais pela lembrança do autor da façanha. Sem querer me gabar, mas posto que essa pessoa insista em não me deixar esquecer a jogada, aqui vou relatá-la, para quem saiba, ele se sinta satisfeito e arquive o assunto. Antes, porém quero deixar claro que para mim, o feito se deu em circunstâncias claras de negligência de minha parte, mesmo que aceite certa técnica aplicada no lance. Fico envaidecido, não por ter sido a vítima, mas por que, sem falsa modéstia, o que aconteceu, tivesse sido com outra pessoa e não comigo, já teria ido para o fundo do baú, baú este que a essa altura estaria nas profundezas do esquecimento.
Então, esclareço aqui a jogada, mas não preciso dizer o nome do protagonista já que ele vai se reconhecer nessas linhas. Para seu agrado, retiro do fundo do baú a lembrança e elevo à eternidade aquele simples “rolinho” que até no nome é diminuto. Alimentado seu ego, confesso que não foi o primeiro e nem será o último drible que levo em minha insistência de impedir o avanço de ataques, como fiz até hoje, foi mais um para minha coleção que só me fez e me fará respeitar sempre o adversário, seja ele quem for.
Sinta-se satisfeito, caro amigo.
Tenho algumas vaidades, como todos as têm. Creio eu. Dentre elas o respeito que tenho de meus amigos, no plano pessoal e no que tange ao futebol. Ocorre que por vezes, talvez por comodidade ou autoconfiança, deixo a desejar. Foi o que ocorreu comigo a cerca de dois anos quando ao retornar ao seio dos amigos do Sábado sem fim, depois de algum tempo ausente por força maior. Tive como adversário uma pessoa que eu ainda desconhecia seus dotes. Aprendi com o ocorrido que não se deve menosprezar o adversário em quaisquer circunstâncias, pois dado o porte de tal adversário deixei de atentar para o fato de que ele ainda não estava morto. Foi aí que paguei o preço, não julgo tão alto assim, mas paguei e até hoje sou obrigado a carregar esse fantasma comigo, não que isso me aflija, mas mais pela lembrança do autor da façanha. Sem querer me gabar, mas posto que essa pessoa insista em não me deixar esquecer a jogada, aqui vou relatá-la, para quem saiba, ele se sinta satisfeito e arquive o assunto. Antes, porém quero deixar claro que para mim, o feito se deu em circunstâncias claras de negligência de minha parte, mesmo que aceite certa técnica aplicada no lance. Fico envaidecido, não por ter sido a vítima, mas por que, sem falsa modéstia, o que aconteceu, tivesse sido com outra pessoa e não comigo, já teria ido para o fundo do baú, baú este que a essa altura estaria nas profundezas do esquecimento.
Então, esclareço aqui a jogada, mas não preciso dizer o nome do protagonista já que ele vai se reconhecer nessas linhas. Para seu agrado, retiro do fundo do baú a lembrança e elevo à eternidade aquele simples “rolinho” que até no nome é diminuto. Alimentado seu ego, confesso que não foi o primeiro e nem será o último drible que levo em minha insistência de impedir o avanço de ataques, como fiz até hoje, foi mais um para minha coleção que só me fez e me fará respeitar sempre o adversário, seja ele quem for.
Sinta-se satisfeito, caro amigo.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Mais alguns Integrantes...
Zé - Acredite o Zé não é um Zé qualquer, na verdade nem Zé ele é ele se chama Ezequiel, bom vai entender, pois bem ex- de Fernando Gordo vive em conflito por isso, mas em se tratando de futebol até que ele leva jeito, mas se jogasse metade do que acha que joga não teria passado um ano sem conseguir estrear a chuteira com Gols, é um bom marcador, porem teve seu auge "se é que se pode chamar de auge" quando machucou a patinha e colocou pino. Tenho certeza de que falta pino na cabeça e não na mão, mas se melhorou o futebol é o que vale.
Ezequiel / Zica ou De Souza- Acredite pior que o Zé que não é Zé, é o Ezequiel que é Marcos de Souza, esse foi meu maior trauma, me senti como um filho adotivo que aos 30 descobre que é filho de Argentinos, conhece o cara desde criança e pelo nome de Ezequiel, porem ano passado me foi contado a verdade, isso traumatiza sabia... Bem o Marcos eu não sei se joga bola, agora o Zica esse é Zagueirão dos bons, só precisa tomar vergonha na cara e comprar uma chuteira e parar de usar o calção que usava na "Educação Física"...
Jorge ou Lobisomem - É o melhor zagueiro de "10 minutos" que já vi, isso mesmo, o time formado ele escalado para zaga, e corresponde as expectativas ao menos durantes os 10 primeiros minutos, depois disso sofre a metamorfose que os Lobisomens sofrem, porem apenas internamente e fica como louco, corre para o ataque xinga grita da xilique e como Sempre perde o jogo.
André Fedô - Esse é herança do Mais de Trinta, sua História se inicia na criação do universo, não duvido que quando o Mundo foi criado ele estava lá palpitando "deixa esse ar mais forte, assim posso soltar pipa", Fedô é o verdadeiro "Severino", Falta goleiro "Chamem o André Fedô", Falta Zagueiro "Chamem o Andre Fedô", Falta atacante "Chamem o Andre Fedô", Falta mulher... bom deixa assim mesmo...
André Saco ou Chagas - Já que estamos falando de Zagueiro, esse sim é uma verdadeira muralha, na verdade literalmente uma muralha, pois só é possível chegar ao Gol adversário se passar por cima, se bem que o mais provável é que ele passe por cima de você, se não fosse o André Saco a Gelol a Calminex e tantas outras estariam falidas...
Ivan ou Doença - Bem o Ivan é um @#$%¨& e também é um grande @#$%$&¨* assim se define o Ivan sem falar que se precisar chamar o Ivan grita qualquer coisa tenho certeza que ele irá olhar, na quadra todos o chamam pelo primeiro nome que vem na cabeça e funciona.
Português ou Portuga - Meio Campista nato brigador, bom de bola, teve um curto relacionamento com Fernando Gordo, mas acabou quando ele se casou e ô largou na rua da amargura, ou melhor na Rua João Maria no bar do Ceará...rs traumatizado desde criança por não possuir "sobrenome".
Fernando Gordo - Fernando é um ex-jogador em atividade, já foi comparado a grande armadores, jogou em diversos clubes, hoje é a estrela, bom estrela não ta mais para uma Lua cheia, tanto do time do Mais de Trinta - Sábado Sem Fim, quanto no Águia Negra do Grajaú, possui grande habilidade, bom de bola, seu futebol é tão grande que seu corpo teve que aumentar para comportá-lo.
Marquinhos Patrão - Bom de bola, habilidoso, astuto, ligeiro, matador, chute potente, bom esse era o antigo Patrão, é um dos primeiros a chegar à quadra e um dos últimos a sair, o único problema é que normalmente apenas seu corpo vai para quadra sua mente e espírito com certeza estão em algum churrasco ou balada, recém casado todos torcemos para que a Priscila consiga juntar mente e corpo em um só ser.rs
Ezequiel / Zica ou De Souza- Acredite pior que o Zé que não é Zé, é o Ezequiel que é Marcos de Souza, esse foi meu maior trauma, me senti como um filho adotivo que aos 30 descobre que é filho de Argentinos, conhece o cara desde criança e pelo nome de Ezequiel, porem ano passado me foi contado a verdade, isso traumatiza sabia... Bem o Marcos eu não sei se joga bola, agora o Zica esse é Zagueirão dos bons, só precisa tomar vergonha na cara e comprar uma chuteira e parar de usar o calção que usava na "Educação Física"...
Jorge ou Lobisomem - É o melhor zagueiro de "10 minutos" que já vi, isso mesmo, o time formado ele escalado para zaga, e corresponde as expectativas ao menos durantes os 10 primeiros minutos, depois disso sofre a metamorfose que os Lobisomens sofrem, porem apenas internamente e fica como louco, corre para o ataque xinga grita da xilique e como Sempre perde o jogo.
André Fedô - Esse é herança do Mais de Trinta, sua História se inicia na criação do universo, não duvido que quando o Mundo foi criado ele estava lá palpitando "deixa esse ar mais forte, assim posso soltar pipa", Fedô é o verdadeiro "Severino", Falta goleiro "Chamem o André Fedô", Falta Zagueiro "Chamem o Andre Fedô", Falta atacante "Chamem o Andre Fedô", Falta mulher... bom deixa assim mesmo...
André Saco ou Chagas - Já que estamos falando de Zagueiro, esse sim é uma verdadeira muralha, na verdade literalmente uma muralha, pois só é possível chegar ao Gol adversário se passar por cima, se bem que o mais provável é que ele passe por cima de você, se não fosse o André Saco a Gelol a Calminex e tantas outras estariam falidas...
Ivan ou Doença - Bem o Ivan é um @#$%¨& e também é um grande @#$%$&¨* assim se define o Ivan sem falar que se precisar chamar o Ivan grita qualquer coisa tenho certeza que ele irá olhar, na quadra todos o chamam pelo primeiro nome que vem na cabeça e funciona.
Português ou Portuga - Meio Campista nato brigador, bom de bola, teve um curto relacionamento com Fernando Gordo, mas acabou quando ele se casou e ô largou na rua da amargura, ou melhor na Rua João Maria no bar do Ceará...rs traumatizado desde criança por não possuir "sobrenome".
Fernando Gordo - Fernando é um ex-jogador em atividade, já foi comparado a grande armadores, jogou em diversos clubes, hoje é a estrela, bom estrela não ta mais para uma Lua cheia, tanto do time do Mais de Trinta - Sábado Sem Fim, quanto no Águia Negra do Grajaú, possui grande habilidade, bom de bola, seu futebol é tão grande que seu corpo teve que aumentar para comportá-lo.
Marquinhos Patrão - Bom de bola, habilidoso, astuto, ligeiro, matador, chute potente, bom esse era o antigo Patrão, é um dos primeiros a chegar à quadra e um dos últimos a sair, o único problema é que normalmente apenas seu corpo vai para quadra sua mente e espírito com certeza estão em algum churrasco ou balada, recém casado todos torcemos para que a Priscila consiga juntar mente e corpo em um só ser.rs
terça-feira, 6 de abril de 2010
Agradecimento
Aqui deixo depoimento, quiçá um comentário
Em forma de agradecimento por ora declaro...
Amigos que aqui se encontram nesta extensão de Um Sábado Sem Fim
Durante a semana a saudade de vocês é tanta que a ansiedade não cabe em mim
Em boa hora chegou esse Blog para quem saiba enfim
Estejamos juntos não só aos sábados, mas em todos os dias, sejam bons ou ruins
Na verdade vos digo o quão prazeroso é para mim
Ter vocês como amigos que espero seja para sempre assim...
Sérgio Corinthiano!
E assim surge Sergio Guarda
Em um sábado sem fim
Tudo começou quando...
Início de 1993.
Amigos do mais de trinta num sábado sem fim, comigo tudo começou quando conheci o Silvio no serviço. Antes preciso dizer como se deu o início dessa amizade que me trouxe até aqui onde encontrei uma família, essa família que me acolheu de braços abertos. Mas nem tudo foram maravilhas. Trabalhávamos a noite e coincidentemente ouvi o Silvio perguntar a alguém do plantão quem morava no Campanário, aí eu me apresentei. Até aquele momento não havíamos trocado palavra, a não ser por um episódio que poderia impedir até que estivesse escrevendo essa história, mas essa é outra conversa.
A partir daquele instante conversávamos todas as noites e a bem da verdade, sambista como o Silvio é, ficávamos lembrando os sambas de outrora, na verdade eu lembrava e ele cantava. Certa noite ele me perguntou se eu jogava bola e respondi que gostava sim de futebol, pronto! Surgiu o convite aceito de imediato. A estréia se daria no sábado próximo àquela data, contudo aconteceu um fato antes de minha apresentação que também poderia impedir, de novo, que eu escrevesse essas linhas. O Silvio, matreiro como ele só, mostrou um vídeo de um show onde se apresentavam algumas pessoas que posteriormente me apresentaria na quadra, o Luiz, o Cido e aquele que seria comigo o protagonista dessa história, seu irmão, meu xará, Sérgio. Corria o show no vídeo e o Cido apresentava os componentes do grupo, na timba o Silvio, no pandeiro o Luiz, no tantan(Anunciou meu amigo Sérgio sob uma alcunha que não tem necessidade de ser dita aqui)... Era a deixa para ele, assim que foi anunciado esse “nome” que o Cido inventou segundo ele, naquele momento para meu xará e hoje irmão, Sérgio, me chamar à atenção e insistir que era assim que o Sérgio gostava de ser chamado e que eu não me esquecesse disso no momento das apresentações no sábado. Eu devia ter desconfiado da insistência dele para esse detalhe já que até o último momento ele não me deixava esquecer desse fato. Chegou o grande dia. Hora das apresentações, Luiz, Rubens, Agnaldo, Cosmo, Wilsinho, até aí só simpatia, até que chegou ao Sérgio (desculpa amigo), e eu na minha inocência levei a mão de encontro à dele que sorridente retribuiu até que eu cometi o engano que volto a afirmar, o Silvio me induziu a cometer. Disse – E aí? A resposta, acompanhada de uma feição sisuda, se contrapondo a simpatia de instantes atrás veio de tal forma que confesso me congelou. A resposta – Meus amigos me chamam de Sérgio! Como disse, não era para estar aqui, mas agradeço pela receptividade dos demais que apesar da gozação geral, imagino como eles viram minha cara depois disso, me acolheram da melhor forma possível, senão...
Tudo começou quando...
Início de 1993.
Amigos do mais de trinta num sábado sem fim, comigo tudo começou quando conheci o Silvio no serviço. Antes preciso dizer como se deu o início dessa amizade que me trouxe até aqui onde encontrei uma família, essa família que me acolheu de braços abertos. Mas nem tudo foram maravilhas. Trabalhávamos a noite e coincidentemente ouvi o Silvio perguntar a alguém do plantão quem morava no Campanário, aí eu me apresentei. Até aquele momento não havíamos trocado palavra, a não ser por um episódio que poderia impedir até que estivesse escrevendo essa história, mas essa é outra conversa.
A partir daquele instante conversávamos todas as noites e a bem da verdade, sambista como o Silvio é, ficávamos lembrando os sambas de outrora, na verdade eu lembrava e ele cantava. Certa noite ele me perguntou se eu jogava bola e respondi que gostava sim de futebol, pronto! Surgiu o convite aceito de imediato. A estréia se daria no sábado próximo àquela data, contudo aconteceu um fato antes de minha apresentação que também poderia impedir, de novo, que eu escrevesse essas linhas. O Silvio, matreiro como ele só, mostrou um vídeo de um show onde se apresentavam algumas pessoas que posteriormente me apresentaria na quadra, o Luiz, o Cido e aquele que seria comigo o protagonista dessa história, seu irmão, meu xará, Sérgio. Corria o show no vídeo e o Cido apresentava os componentes do grupo, na timba o Silvio, no pandeiro o Luiz, no tantan(Anunciou meu amigo Sérgio sob uma alcunha que não tem necessidade de ser dita aqui)... Era a deixa para ele, assim que foi anunciado esse “nome” que o Cido inventou segundo ele, naquele momento para meu xará e hoje irmão, Sérgio, me chamar à atenção e insistir que era assim que o Sérgio gostava de ser chamado e que eu não me esquecesse disso no momento das apresentações no sábado. Eu devia ter desconfiado da insistência dele para esse detalhe já que até o último momento ele não me deixava esquecer desse fato. Chegou o grande dia. Hora das apresentações, Luiz, Rubens, Agnaldo, Cosmo, Wilsinho, até aí só simpatia, até que chegou ao Sérgio (desculpa amigo), e eu na minha inocência levei a mão de encontro à dele que sorridente retribuiu até que eu cometi o engano que volto a afirmar, o Silvio me induziu a cometer. Disse – E aí? A resposta, acompanhada de uma feição sisuda, se contrapondo a simpatia de instantes atrás veio de tal forma que confesso me congelou. A resposta – Meus amigos me chamam de Sérgio! Como disse, não era para estar aqui, mas agradeço pela receptividade dos demais que apesar da gozação geral, imagino como eles viram minha cara depois disso, me acolheram da melhor forma possível, senão...
Alguns Integrantes...
Luisão , um dos maiores artilheiros que a Várzea já conheceu, possui uma lembrança de seu auge como matador que já foi pendurada na parede do colégio Salvador de Moya, já foi comparado a um beija-flor por seus lances de cabeçadas onde, para quem olhava tinha-se a impressão de ele parar no ar para cabecear a bola, hoje esta sendo sucedido pelo seu filho Luizinho.
Luizinho, quando pequeno telespectador e torcedor assíduo do Mais de 30, porém hoje em plena forma (forma de vareta) com seus 15 anos e 1,85, passou a ser o maior pesadelo para os goleiros em cabeçadas ao gol, filho do antes conhecido “Beija-for” hoje ele é o temido “Marimbondo”, pois suas cabeçadas mais parecem ferroadas em direção ao gol adversário.
Chande / Cirilo ou Kamikaze , quando pequeno já foi confundido com um botijão de gás, voluntarioso, já esteve no seu auge quando marcou em uma única partida 10 gols, mas ficou conhecido por seus lances polêmicos, como quando conseguiu deslocar o osso do nariz ao cabecear o ombro de Leandro (Gazela) ou quando quebrou o ligamento do polegar, ao cair sozinho em campo.
Valdomiro Gavioli ou Chuck Norris fez e faz historia no time do Mais de 30, em plena forma aos seus 105 anos é uma promessa para o Futebol, uma promessa mesmo, pois como o Marcos do Palmeiras vive prometendo que vai parar e nunca para, ainda bem por que vitalidade como esse atleta possui não existe igual.
Leandro ou Gazela, desde pequeno freqüenta a quadra, filho de Chuck Norris, porém sem a vitalidade do pai, se possuísse um terço da vontade que o pai tem para o futebol, já seria um grande jogador, inserido no grupo do Mais de 30 pelo seu saudoso genitor com medo de que preferisse brincar de boneca ao invés de bola, já teve um brinco “Azul Bebê” arrancado de sua orelha em plena quadra, depois desse fato aparentemente seus hormônios masculinos se manifestaram, não 100% mas já é um começo.
Sergião ou Sergio Guarda, zagueiro nato, como o codinome diz ele é realmente “guarda” e defende seu gol e goleiro, um exemplo de atleta, porém carrega consigo um trauma de anos possui “Fobia a TATUS”...
Luizinho, quando pequeno telespectador e torcedor assíduo do Mais de 30, porém hoje em plena forma (forma de vareta) com seus 15 anos e 1,85, passou a ser o maior pesadelo para os goleiros em cabeçadas ao gol, filho do antes conhecido “Beija-for” hoje ele é o temido “Marimbondo”, pois suas cabeçadas mais parecem ferroadas em direção ao gol adversário.
Chande / Cirilo ou Kamikaze , quando pequeno já foi confundido com um botijão de gás, voluntarioso, já esteve no seu auge quando marcou em uma única partida 10 gols, mas ficou conhecido por seus lances polêmicos, como quando conseguiu deslocar o osso do nariz ao cabecear o ombro de Leandro (Gazela) ou quando quebrou o ligamento do polegar, ao cair sozinho em campo.
Valdomiro Gavioli ou Chuck Norris fez e faz historia no time do Mais de 30, em plena forma aos seus 105 anos é uma promessa para o Futebol, uma promessa mesmo, pois como o Marcos do Palmeiras vive prometendo que vai parar e nunca para, ainda bem por que vitalidade como esse atleta possui não existe igual.
Leandro ou Gazela, desde pequeno freqüenta a quadra, filho de Chuck Norris, porém sem a vitalidade do pai, se possuísse um terço da vontade que o pai tem para o futebol, já seria um grande jogador, inserido no grupo do Mais de 30 pelo seu saudoso genitor com medo de que preferisse brincar de boneca ao invés de bola, já teve um brinco “Azul Bebê” arrancado de sua orelha em plena quadra, depois desse fato aparentemente seus hormônios masculinos se manifestaram, não 100% mas já é um começo.
Sergião ou Sergio Guarda, zagueiro nato, como o codinome diz ele é realmente “guarda” e defende seu gol e goleiro, um exemplo de atleta, porém carrega consigo um trauma de anos possui “Fobia a TATUS”...
É tudo começou com o Mais de Trinta em um Sábado Sem Fim...
Amigos de longa data, histórias das mais diversas, "causos" que nem o mais antigo dos matutos saberia contar, vidas que se entrelaçaram graças a um único propósito, Jogar Futebol, aqui relatarão nossos Sábados Sem Fim, iremos tentar de uma forma alegre contar o nosso maior Tesouro, ou seja, o cotidiano de nossa amizade.
Assim se deu inicio ao Mais de Trinta...
"Amigo" é uma palavra forte porem nem de longe retrata o sentimento que nutrimos uns pelos outros, somos irmãos não biologicamente, mas de alma e coração o que torna nosso laço afetivo muito mais forte.
Aos poucos iremos apresentando um a um todos os que já passaram e os que ainda persistem em "Tentar Jogar Futebol"... rss
Assim se deu inicio ao Mais de Trinta...
"Amigo" é uma palavra forte porem nem de longe retrata o sentimento que nutrimos uns pelos outros, somos irmãos não biologicamente, mas de alma e coração o que torna nosso laço afetivo muito mais forte.
Aos poucos iremos apresentando um a um todos os que já passaram e os que ainda persistem em "Tentar Jogar Futebol"... rss
O braço à torcer...
Sábado, 03 de abril de 2010.
Times escolhidos, três no dia de hoje, aquele esquema de dez minutos ou dois gols e prá variar meu time já começou mal tendo que aguardar o término do primeiro jogo, de onde sairia o vencedor que venceria também praticamente todos os outros jogos, mas esse detalhe pode ser contado por um dos protagonistas do time em questão, aqui me cabe relatar alguns lances cruciais nos quais eu estive envolvido, para bronca geral dos meus adversários...
Vamos aos lances:
Bola no ataque do time adversário, Sobra para o Leandro que tocou a bola com a cocha, no entanto sua mão próxima a ela me fez ver toque de mão que imediatamente acusei antes de a bola tocar o fundo das redes, vencendo a minha marcação, nem tão marcante assim, e ao nosso grandioso goleiro Miro. Convicto da falta cometida (?) insisti, sob queixa geral até que a bola foi dada para cobrança da mão, invalidando assim aquele que seria o primeiro gol “deles”. Bola rolando, outra jogada inusitada, num bate-bate dentro de nossa área, a bola tocou por três vezes na trave sem que conseguíssemos isolá-la até que esta sobrasse para o já mencionado grandioso Miro, claro que sob as mesmas reclamações de que a bola haveria entrado no gol. Segue-se o jogo, impossível acreditar que em tão pouco tempo se deu tanta confusão, e prá cima de nós, já que meu time não conseguia furar o bloqueio de outro grandioso goleiro, Marcão. Eis que lá vem ataque prá cima da gente de novo e chute a gol, bola passando por todos, inclusive o goleiro, aquele, grandioso Miro já mencionado, eis que consigo chegar nela e tirar o perigo de gol (será?) sob novas e mais fervorosas queixas, mesmo assim não abri mão da certeza de que a bola não havia ultrapassado a linha de gol, tendo como defesa minha posição distante cerca de trinta centímetros fora do gol até que o Silvio notou que eu havia me afastado do gol com um passo à frente, comparando, para minha satisfação, com a jogada do saudoso Nilton Santos que cometeu pênalti sobre a Espanha na Copa do Chile em 1962 que sutilmente deu um passo para fora da área ludibriando o árbitro da partida, eu não tive a mesma sutileza, apenas a satisfação pela comparação do lance e lembrança de um dos maiores jogadores de todos os tempos. Depois do jogo terminado O Miro me chamou e disse que a bola realmente havia ultrapassado a linha do gol, nem precisava ninguém melhor do que eu para saber disso...
Ah, não foi validado o gol, mesmo assim acabamos perdendo o jogo, para satisfação em especial do Leandro e do Douglas que foram os protagonistas das jogadas invalidadas pelo “juiz”. Ops, digo, por mim, hehehe...
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