Bem que me alertaram para não apostar com o Pico, pois segundo o Fernando ele sabia do que estava falando, pois é um estudioso do assunto futebol, muito mais em se tratando do seu time do coração o Corinthians. Mas eu tinha certeza do que estava falando, não era possível que a essa altura minha memória estivesse me traindo. Eu estive naquele jogo, a emoção foi enorme pelas circunstâncias daquele momento. Fomos ao clássico naquele dia 9 de agosto de 1987, mesclados entre corintianos, são paulinos, santistas e palmeirenses. Éramos jovens e amávamos o futebol, independente de quem jogava gostávamos de ir ao estádio, fosse o jogo no Morumbi ou no Pacaembu. Naquele dia decidimos assistir ao jogo na torcida do Timão, no entanto a casa estava cheia e não havia espaço para mais ninguém quando chegamos, então seguimos para a torcida adversária, ou seja, a são paulina e de lá passei uma das maiores emoções esportivas de minha vida. Daquele lado da arquibancada podia ver toda a torcida corintiana ecoar o grito de incentivo do Timão ao som dos “treme-terras” – Corinthians, Corinthians... – Sem parar um instante sequer, nem quando a derrota parecia anunciada, imagine então depois ao final do jogo, com um homem a menos, pois o Maurão, zagueiro valente, mas de técnica limitada, havia sido expulso, o Timão ter conseguido empatar o jogo em 3 X 3, como sempre com a garra que o diferencia dos demais.
Jamais me esquecerei, mas minha certeza caiu por terra, pois o jogo foi esse que descrevi pelo campeonato paulista como afirmei, o ano foi o de 1987, muitas outras lembranças vagueiam em minha mente. Mas hei de me curvar ao meu engano, aquele jogo, conforme afirmou meu adversário de aposta, não era o jogo final. Talvez por conta de tantas emoções daquele clássico me deixei levar pela alegria e entusiasmo e entendi aquele como o grande jogo do campeonato, portanto como se fosse uma final. Enganei-me, confesso. Deveria ter acreditado naqueles que me alertaram e mais ainda, deveria ter ficado atento quando ele afirmava o placar não só da final, mas como o resultado dos dois jogos decisivos, além da data e público pagantes.
Valeram as cervejas perdidas, a memória do Pico me fez lembrar de um grande momento, de corintiano que sou, de minha vida, mas com ele nada de apostas e que me desculpem aqueles que confiaram na minha convicção, que afinal não era tão sólida assim.
Sérgio.
Vejam os gols...
3 comentários:
Serjão, tô na area, quarta feira 12/10/2011, Sabado sem fim novamente saiu vitorioso da quadra, gostaria de agradecer o pessoal do condôminio, galera gente boa, e como já é de praxe na final tudo acabou em churrasco, samba e cerveja,,,, só lembrando SABADÃO estarei lá, faça chuva ou faça sol. Abraço MARRONEI
É isso aí Thiago Marrone, sábado, 15 de outubro de 2011 foi com chuva, muita e agradável chuva, com vitória do nosso time, valeu e até o próximo sábado sem fim...
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