Um dos gols mais bonitos que vi no “Sábado sem fim” aconteceu em 14 de agosto de 2010, preciso registrar.
Antes gostaria de lembrar que certos jogadores desenvolvem habilidades únicas, tanto profissionais como amadores como nós. Só para exemplificar direi o nome de alguns e suas jogadas:
- O primeiro, como não poderia deixar de ser será o doutor Sócrates que segundo especialistas por ter os pés menores que seu corpo e sua altura exigiam, desenvolveu uma jogada que hoje se executada uma vez, não em uma partida, mas até se somadas, todas as partidas de uma rodada inteira de qualquer campeonato, pode se tornar a jogada da rodada, ou seja, o passe de calcanhar que na maior parte das vezes, senão em todas, tinha destino certo;
- O famoso elástico que o príncipe do parque, conhecido também como Rivelino costumava executar em seus oponentes e que insiste em revelar que não é criação sua;
- Os “voleios” que só o Bebeto sabia fazer num vôo dentro da área cercado por zagueiros gigantes;
Esses são alguns profissionais, mas existem aqueles que praticam com louvor o esporte das multidões entre nós e que se sobressaem dentre os demais por terem habilidades próprias, cito alguns que nos dão o prazer de estarem juntos conosco todos os sábados e outros que já estiveram e que mantiveram as portas abertas. Seguem alguns:
- Wilsinho, que com sua canhota, colava a bola no pé e com cortes curtos colocava para “bailar”, como um dançarino embriagado, aquele que ousasse tomar-lhe a bola, que era acariciada pelos seus pés, difícil saber se ele a segurava ou se ela que não queria abandoná-lo por receber tantas carícias daquela canhotinha, porém a jogada tinha que ser finalizada, e geralmente fatal, um último corte para a esquerda e diante de tantos quantos fossem os seus oponentes a sua frente, a pelota iria, como um passarinho deslizando sobre o céu, aninhar-se nas redes adversárias.
- Luizão, buscando a melhor colocação próxima ou dentro da área para desferir quase sempre com precisão, sua jogada mortal, a cabeçada.
São muitos aqueles que se diferenciam dentro das quatro linhas por algo que faz diferente ou melhor que outros, por isso encerro por aqui para voltar ao motivo principal desse texto.
O gol foi feito pelo Marcelinho, que também tem seus momentos de jogadas quase que exclusivas. Ele recebeu a bola dentro da área, próximo a linha de fundo e sob o combate do zagueiro aplicou uma touca, na definição da jogada, com a saída do goleiro para interceptar o lance e evitar a conclusão da jogada, num toque sutil, quase sem espaço, mandou para o fundo das redes encobrindo o arqueiro que nada pode fazer apesar de suas qualidades embaixo dos três paus.
Sérgio.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
belo gol mesmo foi aquele no canpo do itatinga, em meados de 1988/89 , você se lembra dele , meu irmão Sérgio
Protesto!
So lembrou de gols do curintiá e fez uma média com o framengo.
Postar um comentário