Aqui deixo depoimento, quiçá um comentário
Em forma de agradecimento por ora declaro...


Amigos que aqui se encontram nesta extensão de Um Sábado Sem Fim
Durante a semana a saudade de vocês é tanta que a ansiedade não cabe em mim
Em boa hora chegou esse Blog para quem saiba enfim Estejamos juntos não só aos sábados, mas em todos os dias, sejam bons ou ruins
Na verdade vos digo o quão prazeroso é para mim
Ter vocês como amigos que espero seja para sempre assim...


terça-feira, 10 de junho de 2014


Hoje é comunidade
Mas àquela época era favela
Engatinhando até a porta eu a vi
Lá estava ela

Sendo disputada com bravura
Pelos moleques descalços de então
Meio murcha, não importava
O que valia era a diversão

Em meio às roupas no varal
Pisoteando o barro dos lamaçais
Advindo dos tanques, pias e até do banho
Das águas que escorriam pelos quintais

Dalí surgiu o interesse por ela
Do encanto que ela nos dá
Eu ali, no chão arriscava uns passos
Não via a hora de me enturmar.

Desde aquele momento sublime
Foi amor à primeira vista
E até hoje, dia após dia
Ela ainda me conquista

Mais fascina ainda agora
Tendo como palco o Brasil
Da sua festa mundial
Bate o coração a mil

Não dá prá deixar de lado
A paixão de uma vida
Vou torcer sim e como sempre
Prá minha Pátria mãe querida!

Sérgio.
10/06/2014

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Pessoal, o Sábado sem fim esta de endereço novo...

Acompanhem nossas publicações através do endereço:

https://www.facebook.com/sabadosemfim


abraços...

quarta-feira, 12 de março de 2014

O Tocador de piano


Sempre se falou no futebol sobre o “carregador de piano”, aquele volante voluntarioso que abdica do jogo bonito para “brigar” no meio de campo pela bola, quase sempre retomando a jogada para seu time e a entregando para outro jogador de toque mais refinado a fim de dar seqüência à jogada em prol de sua equipe sem que isso o minimize diante dos demais, alguns até conquistaram lugares cativos em seus times tornando-se figurinhas carimbadas, entrando para a história, apesar da clara falta de habilidade com a bola nos pés. Enfim, este tipo de jogador carregava literalmente o piano.
Porém, se este carregava o piano, seria para que ele fosse tocado por alguém, nesse caso um jogador mais habilidoso.
Digo isso simplesmente pelo ocorrido no sábado sem fim que discorro agora:
Estávamos eu e o Marrone, aguardando nossa vez de entrar na quadra à beira da tela e apreciando o jogo corrente. Eis que, conversa vai, conversa vem, a bola se entrega aos pés do Fernando, que com categoria indiscutível a domina de maneira habitual, mas naquele instante nos postamos a prestar mais atenção à jogada. Simplesmente, com a bola sob o domínio de seus pés “mágicos”, ouso dizer, ele finta dois de uma só vez em um espaço que para nós, reles mortais, a bola não cabia. Um terceiro adversário, tão próximo quanto os dois anteriores foi também facilmente driblado (facilmente para ele, é claro) e mais um logo na seqüência, e tenho a impressão que quantos mais aparecessem a sua frente teriam o mesmo destino dos demais.
Você vai me dizer, - Ah, eu já vi várias jogadas assim. Eu também já vi muitas e muitas jogadas tão belas quanto essa por esse mundão do futebol “varzeano”. Mas naquela jogada, talvez por estarmos prestando mais atenção, percebemos que em nenhum momento o Fernando olhou para a bola, desde a dominação da pelota, ele a colocou no piso sintético e com seus toques sutis se livrava de cada um que aparecia, com a cabeça erguida, procurando um espaço, um companheiro melhor colocado ou buscando um caminho para o gol, defendido honrosamente pelo nosso querido Marcão.

Sinceramente, seus toques na bola eram tão suaves e perfeitos que ali mesmo comentei com o Marrone, - O cara parece que está tocando um piano... 

Sergio...